quinta-feira, 24 de março de 2011

Ego & SuperEgo...

O nosso coração e a nossa cabeça são enormes... neles cabem coisas que nem imaginávamos que coubessem. O pior... é exactamente isso: guardar, guardar, guardar. Depois... Burnout! Pois. Acho que andava a guardar demasiado... Hoje, apenas uma conversa, fez-me chegar a várias conclusões, mas a mais importante de todas foi aquela que eu já sabia, aquela à qual eu sempre chego, mas que me recuso a pôr em prática depois de estudada a teoria. É tão fácil colocarmos-nos no lugar do outro... Difícil é fazer com que os outros se coloquem no nosso lugar. Mas... para que quero que os outros se coloquem no meu lugar? Para me entenderem? É compreensão que procuro? Porquê? Não basta o que eu sinto? Não basto eu? Deveria bastar... só eu sei o que sinto, só eu posso avaliar & analisar isso... só isso é real e é com isso que tenho de contar, toda a minha vida. Nunca com aquilo que os outros pensam sobre o que eu sinto. Isso é ridículo! Os outros?... Eu estou antes... eu e tudo aquilo do qual sou feita. É óptimo ter consciência, mas é péssimo deixar que ela tome conta de nós de forma doentia. Ela fica no lugar dela... onde é saudável estar. Nós? ficamos acima dela... num nível mais elevado e é lá que devemos permanecer. - ou pelo menos, tentar.

terça-feira, 22 de março de 2011

Psi

Cheguei a casa depois de mais uma aula fantástica de terça feira. Uma aula que me faz gostar ainda mais da Psicologia, que me faz pensar que é isto que eu quero fazer da minha vida. É tão bom gostar assim de algo... ter paixão, sentir.
Tenho aprendido coisas que tento a cada dia aplicar à minha própria vida para conseguir ser uma pessoa melhor. Melhor... não para o mundo, para esta ou aquela pessoa... Melhor para mim mesma, para me sentir melhor comigo. Aprender a lidar comigo, a resolver comigo algumas coisas, para conseguir, um dia, resolver os outros que precisem de mim. A Psicologia é sentir, ser, ver para além de... - "Sentem-se num café, observem os outros, a maneira de falarem e as próprias conversas... a vida de cada um... as emoções, as palavras, os sorrisos, os gestos...". Tudo isto é Psicologia, tudo isto é humano, tudo isto é Lindo, tudo isto é um pedaço bem grande do meu coração! Eu quero seguir o trilho do comboio. :)



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

É ou não é verdade? Eu acho que sim. . .

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."

Mário Quintana

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano Novo.....Vida Nova!

Este ano é que é!
É a frase que ouvimos/dizemos quase sempre quando se inicia mais um novo ano... Repetimos em silêncio para nós mesmos na hora dos desejos e das doze passas, continuamos a repetir incessantemente enquanto abrimos o champanhe às doze badaladas e cumprimentamos saudosamente os nossos amigos e familiares, enquanto atiramos serpentinas uns aos outros, e dançamos ao som de uma qualquer batida que nos faz agitar todos os poros e até mesmo antes de, já pedrados de sono, nos atirarmos para a cama e fecharmos a vela da esperança.
Pois é, eu gosto muito muito de "Ano novo, vida nova", mas continuo a achar um facto que "Há coisas que nunca mudam".


Bom Ano! :)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Saudades

A vida já me fez descobrir várias coisas... O gosto pela Rádio foi uma delas. Tantas, tantas saudades. Quando a saudade bate mais forte adorava ter uma máquina do tempo para me transportar até aos momentos em que eu era feliz quando fazia locução. Algo tão simples e tão bom para mim. Uma experiência tão boa, que eu tenho tanta pena que tenha terminado... Também pela forma como terminou mas principalmente porque era um "hobbie" que me dava ânimo, divertia-me, entusiasmava-me e melhor do que tudo isso... fazia com que eu me sentisse feliz enquanto dava música, comunicava com as pessoas e satisfazia os pedidos musicais. Animava-me a mim, aos ouvintes e eu sentia tudo isso ao máximo.

Quem sabe um dia a rádio não volta a fazer parte da minha vida... Quem sabe!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

:)

Há muito tempo que não vinha cá... não sei se por talvez ter perdido o jeito para escrever, ou se por simplesmente a vida ter tomado outros rumos. Neste momento só sei que me sabe mesmo bem estar em casa, a ouvir música e a relaxar....! Nos outros dias da semana, por esta hora, ainda costumo estar sentada numa qualquer sala da Universidade Lusófona a "psicologar". E como é bom Psicologar!!! Mas, ainda assim, a noite de sexta feira de descanso já não me tiram e sabe tão bem!!! :)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Psicologia...

A continuação do sonho! :)

Suicidio da Alma

A vida é uma selva onde tentamos sobreviver sozinhos, porque só nós próprios sabemos o que vai dentro de nós. Para fugir da incompreensão e da critica muitas vezes isolamos-nos, porque na nossa cabeça conviver com os outros é o mesmo que suicidio... O suicidio da nossa alma.

domingo, 8 de agosto de 2010

Desejo Azul

Ela olhou para o céu e viu uma estrela a brilhar, como que a sorrir para ela. O coração estava leve e a alma voava sobre si em circulos... sem parar. Tudo era paz, silêncio, satisfação e ao mesmo tempo uma energia imensa a querer transbordar de um copo cheio de vida. A natureza, o mar, os pássaros, a imensidão do Azul a querer soltar-se.
Ela sorriu espontaneamente e soltou um suspiro... Sentia-se bem, como nunca antes. Em paz.

domingo, 1 de agosto de 2010

"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer"


by António Feio

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tenho andado a pensar...

...se fui eu que criei esta situação, de alguma maneira. Se de alguma forma, fiz o que não devia, falei o que não podia, quis o que não merecia. E chego sempre ao fim destes meus pensamentos com a palavra Não na minha cabeça.
Não... Eu não criei esta situação porque nunca, na minha vida, sequer a visualizei. Isto nunca ía acontecer comigo, é o que pensamos sempre. Nunca sonhei com nada parecido e tudo o que sonhei, o que eu quis, foi totalmente o oposto a isto...
Estou apreensiva e com medo, mas continuo a menina sorridente. Não sei o que o futuro me reserva, só espero que - e como acredito que nada acontece por acaso - eu consiga passar esta prova da vida.
Eu consigo...

domingo, 11 de julho de 2010

A música e a escrita...

São duas coisas sem as quais eu jamais poderia viver... Ainda bem que existem. Salvam a minha alma, tantas e tantas vezes...


Desde pequenina que sempre me habituei a transpôr para o papel as minhas emoções, os meus estados de espiríto, tudo o que por esta cabecinha passa...

Ás vezes coisas até sem sentido nem lógica mas que, depois de as partilhar com a folha de papel, me fazem suspirar de alivío.


Não gosto de guardar dores e mágoas para mim mesma, preciso de partilhar, de as tirar de mim... isso alivia um bocadinho o peso.


Por vezes é como se tívessemos de atravessar o deserto com uma mala de viagem muito pesada nas costas, se passarmos algumas coisas para a mala de quem nos acompanha... o peso fica muito menor e conseguimos assim suportar melhor o resto do caminho que ainda temos pela frente.


Tenho a certeza que, quem sente como eu, sabe do que falo...
A música... deve ter surgido na mesma altura que a escrita, ou seja... há já muito tempo.

Ambas me fazem bem, mas não escrevo todos os dias, no entanto todos os dias ouço música. Não falha.
Faz parte do meu dia-a-dia, é como comer, dormir, tomar banho e lavar a cara quando acordo...enfim,uma necessidade básica,que tenho de suprimir diariamente.


Os momentos ficam guardados nas músicas e posso sempre vivê-los quando quiser... Basta ouvir aquela música.


Okaaaay... se fosse para uma ilha deserta, sim... haveria duas coisas que iriam certamente comigo: mp3 e um bloco de folhas! :)