sábado, 23 de julho de 2011

Há coisas que me irritam verdadeiramente...

e pessoas arrogantes com a mania que são as donas da verdade, ui... dão cabo da minha paciência! O que vale é que até considero que tenho paciência para dar e vender. Mas heeeey, não abusem, sim? lol.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

:(

A gente sabe perfeitamente que há coisas que não controlamos e a idade - mais os problemas que dela advêm - é uma delas. Mas bolas, custa para caraças ver aqueles de quem mais gostamos a sofrer e não poder fazer nada para diminuir a dor...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O melhor e o pior da vida, em Instantes*

Presenciei há dias, ao mesmo tempo, duas situações controversas, que poderiam ser a resposta para as perguntas "O que é a vida" ou "de que é feita a vida?"

Estava na praia, com umas amigas, à beira mar, tentando não esturricar ao sol e apanhar alguma brisa, quando chega ao pé de nós uma senhora ajudando um velhote a molhar os pés que, ao que parecia, devia ter sido vítima de um AVC há relativamente pouco tempo, pois tinha a boca ligeiramente ao lado e movia-se com algumas dificuldades.

Comecei a observar a cena tecendo pensamentos e percepções automáticas daquele momento. A senhora que o ajudava devia ser filha, pelo seu cuidado e carinho. O velhote tentava mover-se, enquanto o mar parecia perceber a sua necessidade de sentir a água nos pés para se sentir vivo e trazia assim até si o que restava da rebentação das ondas. Eu, ali ao lado, sentada na areia, sentindo-me bem por também precisar tanto daquela água, não só para me refrescar a pele como também, tal como o velhote, para me sentir viva.

Enquanto isso, chega uma criança. Uma menina, no máximo com uns 5 aninhos, brincando com a água, juntamente com o seu pai - sei que era pai porque ela chamou várias vezes "Pai!".

Por momentos a minha atenção desviou-se do velhote para seguir as brincadeiras entre um pai e uma filha, entretidos com as ondas do mar, numa alegria imensa - e a miúda era tão fofinha! Fico sempre fascinada quando vejo um pai. Um pai, a sério. Um pai que dá sorrisos, que brinca, que sabe ser criança ás vezes, quando assim é preciso. Emociona-me sempre ver um pai a fazer aquilo que, geralmente, são as mães que fazem. Adoro ver pai e filhos.

Mas, voltando à praia... Observei ali, em segundos, o que a vida tem de pior e de melhor, lado a lado, numa praia da Costa da Caparica.

Continuei a observar o velhote, depois de pai e filha terem ido secar para a toalha exaustos das brincadeiras na água, e imaginei-me a mim, um dia, mãe de uma pequerruxa assim - ou pequerruxo. O meu pensamento divagou. Claro que o pai também entrou nos meus pensamentos. Um pai assim. Simplesmente, um pai. - o meu conceito de pai.

Em relação à situação do velhote, recalquei. Ou por outras palavras: meti para dentro. Não quis pensar mais nisso. Foi melhor ficar com a imagem do bom da vida na minha cabeça, apesar de saber que o menos bom pode acontecer, a qualquer Instante.



A vida, em segundos... Naquela praia. Naquele dia. Naquele momento. É bom interiorizar... é bom sentir.

sexta-feira, 8 de julho de 2011