quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Perguntas que ficam sem resposta...

 "Quatro dias antes do crime, Eliana Sanchez soube que nunca mais ia poder estar sozinha com os filhos. Uma decisão do tribunal que pode ter levado a mãe a assassinar os dois rapazes e pôr fim à sua vida.  

Além de a obrigar a entregar os filhos ao pai, o tribunal proibiu a mãe de os visitar sem supervisão e determinou que as visitas decorressem em casa de familiares. A decisão, tomada faz hoje uma semana, tinha "efeitos imediatos", como confirmou ao JN o Instituto da Segurança Social.
A proibição terá desencadeado uma reação de Eliana Sanchez - uma professora de Artes Visuais, de 40 anos, que já sofria de depressão - e as autoridades pensam que pode ter sido isto a desencadear a tragédia, ocorrida em Oeiras. A mudança de estado de espírito não passou despercebida junto da vizinhança, logo no dia seguinte." (Ler mais aqui: Jornal de Notícias)



Esta história, idêntica a tantas outras, é triste.Torna-se ainda mais triste quando, ao ler a notícia completa nos apercebemos que não foi usada a palavrinha que às vezes até resulta: "Prevenção".
A primeira pergunta que me ocorreu foi... como é que depois de uma decisão destas, que obriga uma mãe a deixar de poder estar sozinha com os filhos, existindo já um historial de depressão, não se começa, imediatamente, um acompanhamento psicológico? Porque é que o tribunal não providenciou isto? Como é que não se pensa num desfecho destes? Como é que não se tenta evitar isto? (com tantos casos destes a acontecerem, diariamente!)
Se poderia ter acontecido isto na mesma se a senhora estivesse a ser acompanhada? Podia. Mas hoje olhávamos para trás e pensávamos que tinha sido feito tudo o que estava ao alcance para evitar. Assim, há pessoas como eu que ficam a pensar que poderia ter sido feito muito mais...


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